quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Senador Aécio Neves avisou e Dilma deu de ombros: ano foi perdido



Senador Aécio Neves avisou e Dilma deu de ombros: para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 2012 foi um ano foi perdido

Se o senador Aécio Neves não fosse mesmo uma pedra no sapato do projeto de perpetuação no poder do PT, a presidente Dilma Rousseff ouviria seus alertas sobre a política econômica adotada no país? É provável que não, se analisarmos a prepotência petista, mas ela se sairia melhor como administradora e não teria de encarar o resultado industrial de 2012, seu segundo ano de seu governo, como “perdido”.

Esta é a avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) após divulgar os indicadores industriais do ano passado. Entre os principais fatores que balizam a avaliação da CNI, os principais são queda de 1,5% nas horas trabalhadas e recuo de 0,9% na utilização da capacidade instalada.

Os números da CNI mostram queda no emprego em 11 dos 19 setores pesquisados. O pior desempenho veio da indústria de produtos de metal com recuo de 6,8% na comparação com 2011. O setor também apresentou queda de 2,7% no faturamento real; de 5,9% nas horas trabalhadas e de 1,1% na utilização da capacidade instalada.

O que isto mostra? Revela que o baixo desempenho da indústria não se deu por uma crise mundial, mas sim por problemas internos da política econômica brasileira. Algo no sentido do que o senador Aécio Neves vinha dizendo sobre o processo de desindustrialização do país.

O desânimo da indústria e de todo o setor produtivo brasileiro em 2012 está diretamente ligado a uma falta de rumo do governo federal em relação à sua política econômica. Como se sabe, neste setor é impossível apostar em investimentos sem uma certeza de que as regras serão mantidas. E isso é exatamente o que o PT não tem conseguido cumprir.

O rumo econômico do Governo Dilma só é pontuado por medidas paliativas e de curto prazo, como sempre tem alertado o senador Aécio Neves.

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